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É hora de escolhermos as empresas!

Caros investidores,

Ao longo das semanas tenho trazido análises da conjuntura econômica brasileira e de como o cenário externo e a crise europeia tem afetado a capacidade de nossas empresas gerarem lucro. Afinal, como vocês devem bem lembrar, investir em ações (ao contrário do que muitos pensam!) não é uma atividade meramente especulativa, mas sim uma crença de que a empresa em questão será capaz de produzir lucros consistentes ao longo dos anos.

Fato é que, nesta altura, dado o cenário atual (fraco crescimento na China, crise na Europa e recuperação lenta dos EUA), queremos investir em empresas mais voltadas para o consumo interno, sobretudo acreditando que o Governo seguirá se esforçando para baixar os juros e, por sua vez, incentivar o consumo.

Mas, o que ainda não comentei é o tipo de análise a ser feita após todo esse cenário já foi traçado. Ou seja, em que empresas efetivamente investir!

Assim sendo, vou lhes introduzir a uma série de indicadores muito comuns e utilizados quando decidimos comparar empresas (afinal uma estará sempre melhor posicionada que a outra).

1) LPA – É o Lucro por Ação. Indica o quanto de todo o lucro da empresa “pertence” a cada ação. Este é um excelente indicador para comparar empresas de tamanhos diferentes.

2) P/L – Preço sobre Lucro. Um índice mais baixo indica que a ação está “mais barata”. Logo, caso duas empresas concorrentes tenham, hipoteticamente, o mesmo lucro, queremos comprar aquela que está mais barata, correto?

3) VPA – Valor Patrimonial por Ação. Isso quer dizer o quanto “sobra” para cada ação caso a empresa decida por “fechar as portas”.

4) Margem líquida – É a porcentagem das vendas que efetivamente se transforma em lucro (descontados todos os custos). Quanto maior a margem, mais eficiente é a empresa.

5) ROE – É o Retorno Sobre o Capital, ou seja, o quanto de lucro a empresa gera em comparação com o capital investido. Quanto maior, melhor!

De maneira geral, é muito importante utilizarmos esses indicadores em conjunto e após decidirmos em que setor investiremos. Ao longo dos próximos posts, irei detalhar o uso de alguns deles. Por ora, é importante que a gente se familiarize com eles como ferramenta comparativa entre empresas parecidas. Sempre deixo claro que não podemos comparar laranja com bananas aqui (uma petrolífera com um varejista de roupas).

Bons estudos e bons investimentos!

Abraços,

Gabriel

 

Planejamento Financeiro Pessoal

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