O investimento em ações serve não somente para ter grandes retornos e até mesmo ficar rico, mas também para diversificar a carteira. Mas qual a importância disso? O que eu ganho com isso?
Diversificação da carteira pode ser simplesmente explicado como “não coloque todos os seus ovos em uma cesta só” para que se você tiver uma perda em um ativo, você não perca tudo que tem.
Mas se eu invisto na poupança, ou até o limite do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em CDB ou em fundo de Renda Fixa, não vejo o porquê de eu me preocupar com a perda tendo em vista que não corro risco de perder dinheiro, certo? Errado!!
Atualmente os juros reais dessas aplicações não cobrem a inflação corrente dependendo da sua cesta de consumo. Logo, as suas aplicações conservadoras citadas acima não tem capacidade de gerar rentabilidade suficiente para manter o poder aquisitivo atual. Exemplo: hoje o jornal Estado de São Paulo anunciou que a alta do preço dos alimentos chega a 34% ao ano. As aplicações citadas acima renderam em torno de 6,6% a 9% em 2012, o que lhe trás uma perda de poder aquisitivo quando analisado contra o grupo alimentos. Isso certamente vai ao longo do tempo depredar as suas economias para a aposentadoria.
Então eu devo aplicar tudo em ações ou em fundo de ações para garantir o meu poder de compra? Não! Aqui entra justamente a importância da diversificação da carteira. No curto prazo, ações apresentam um grande risco. Com isso, você pode perder dinheiro caso você precise resgatar os seus investimentos em ações para cumprir alguma obrigação decorrente de algum imprevisto financeiro. É importante pensar na necessidade de curto, médio e longo prazo e destinar parte dos seus investimentos de longo prazo para ações.
Pensando dessa forma, aliado a uma boa estratégia, você terá bons resultados no longo prazo e garantirá a sua aposentadoria.
Boas aplicações!
