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Como decidir qual o melhor investimento: RENDA VARIÁVEL

Conforme prometi no post anterior (veja aqui), este aqui será dedicado para a tomada de decisão em investimentos de RENDA VARIÁVEL.

A primeira coisa que você deve ter em mente é que este tipo de investimento tem esse nome justamente porque o rendimento é VARIÁVEL, ou seja, há o risco de perder parte do capital investido. Você aceita correr este risco? Se sim, o que vem a seguir é para você. Se não, recomendo concentrar seus investimentos somente em RENDA FIXA.

A primeira decisão a ser tomada é: você vai investir por conta própria ou vai pagar para alguém administrar o dinheiro por você?

1. Investir por conta própria

Neste caso, você será responsável pelas compras e vendas de ações. Esta tarefa pode parecer simples a princípio, mas existem alguns fatores que devem ser levados em conta, como: quais ações vai negociar? Como decidir qual o momento certo para compra? Como decidir qual o momento certo para venda?

Sem estes critérios bem definidos em sua estratégia, a bolsa de valores passa a ser um jogo totalmente dependente da sorte! É por isso que muita gente resolve se aventurar na bolsa, perde dinheiro e acha que esse investimento é muito arriscado…  Infelizmente, sem uma estratégia bem definida, a bolsa de valores não é um investimento, mas sim um Cassino!

Para ajudar na montagem de suas estratégias, existem dois tipos de análises onde os investidores buscam informações para estabelecer os critérios de comprar ou vender determinada ação. Vamos ver cada uma delas:

1.a. Análise Técnica: também chamada de “Análise Gráfica”, baseia-se na ideia de que os preços dos ativos se movem de acordo com padrões repetitivos e identificáveis. Olha o passado para prever o futuro!

1.b. Análise Fundamentalista: é a análise da situação financeira, econômica e mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o futuro. Olha o futuro para decidir o presente!

Se você gosta de analisar gráficos, invista tempo para se aprofundar na Análise Técnica. Se o seu negócio é analisar os balanços de empresas, decida pela Análise Fundamentalista. É possível também adotar uma estratégia mista, misturando os gráficos com os fundamentos do ativo para tomar a melhor decisão. É importante perceber que, seja qual for o caminho escolhido, há uma grande necessidade de se estudar sobre o assunto, por isso o investimento por conta própria não deve ser feito sem uma boa dose de experiência.

Se você está iniciando na Renda Variável, aconselho ir se “ambientando” através dos simuladores de ações, sendo um dos mais famosos o FolhaInvest em Ação. Nestes simuladores, você ganha uma quantia “virtual” e pode comprar e vender ações que seguem os preços reais da bolsa de valores. É uma boa maneira de se adaptar ao sobe e desce do mercado antes de colocar dinheiro em risco.

 

2. Pagar para administrarem o dinheiro

Assim como na RENDA FIXA, também existe a possibilidade de pagar alguém para tomar as decisões por você. Normalmente o gestor do recurso tem grande experiência e conhecimento no assunto, provavelmente tomando decisões mais acertadas e com risco controlado. Mesmo pagando a taxa de administração e performance, muitas vezes compensa ter um gestor para seus recursos ao invés de simplesmente desistir de investir na RENDA VARIÁVEL. Para isso, existem 2 caminhos que podem ser seguidos:

2.a. Quer seguir algum índice específico da bolsa de valores: o índice mais famoso da bolsa brasileira é o IBOVESPA, que mede a variação média das ações mais negociadas. Existem outros índices interessantes também como IMOB (que mede a variação das empresas do mercado imobiliário) ou o IEE (empresas do setor elétrico). A lista completa pode ser encontrada neste link (lista dos Índices da bolsa). Caso você queira investir em um destes índices, ou seja, não investir em uma ação específica, mas em uma cesta de ações, então você pode investir através dos ETFs. Este instrumento permite a diversificação de um fundo com a facilidade da compra de uma ação. Por exemplo, se você quer investir nas ações mais negociadas da bolsa, você pode investir diretamente no BOVA11, pois nesta cesta de ações representadas por um código estarão as ações que compõe o IBOVESPA. Mais informações sobre os ETFs aqui.

A vantagem dos ETFs é que a taxa de administração é bem reduzida, uma vez que o papel do gestor é simplesmente comprar ações que compõe o índice seguido.

 

2.b. Não quer seguir algum índice específico ou não está acostumado a Renda Variável: neste caso você pode partir para a modalidade de Fundos de Investimento, onde seu dinheiro é incluído juntamente com o de outros investidores, formando assim um total de patrimônio para gestão do profissional de mercado. Existem os Fundos de Ações e os Multimercado, sendo que neste último o gestor tem liberdade de investir maior parcela do fundo tanto em RENDA FIXA quanto em RENDA VARIÁVEL.

Atenção à taxa de administração e performance cobradas! Se as taxas são muito altas, mesmo o gestor conseguindo uma boa rentabilidade, o rendimento líquido pode ser inferior a outras opções de investimento. Opte por fundos com taxas de administração de no máximo 2% ao ano.

Com estes guias de tomada de decisão, fica muito mais fácil analisar qual é o produto de investimento que mais se adapta ao seu perfil, tanto em RENDA FIXA quanto em RENDA VARIÁVEL. Não esqueça que é possível balancear seu dinheiro entre vários produtos e assim ir se acostumando a eles. Caso tenha visto aqui algum produto que não conhecia, siga os links indicados para obter maiores informações e, como sempre, estou à disposição para tirar dúvidas.

Prosperidade a todos!

 

Planejamento Financeiro Pessoal

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