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Dólar Comercial, Turismo e Paralelo… qual é a diferença entre eles?

Olá!

A diferença entre Dólar Comercial, Turismo e Paralelo é uma dúvida mais comum do que se imagina,  portanto, não se puna ou se sinta enganado se você é mais um que tentou, e não conseguiu, comprar dólar em espécie pela taxa comercial.

Desde 1999, quando o Banco Central do Brasil instituiu o Câmbio Flutuante, e deixou o Câmbio Fixo para trás, não há mais uma taxa oficial, e o Dólar Comercial foi adotado pelo mercado como taxa base. Como qualquer outro produto, a taxa cambial é formada pela oferta e demanda do mercado, no caso, pelo volume de Compra e Venda da moeda estrangeira pelos agentes autorizados a operar no mercado cambial. Os bancos comercais, bancos de câmbio, entre outros agentes,  praticamente durante todo o horárico comercial vendem e compram moeda estrangeira entre si, o chamado mercado interbancário, causando oscilações cambiais a cada segundo. Desta forma, a oscilação da taxa é consequência do que ocorre neste mercado,  se o maior volume transacionado estiver do lado da venda, a taxa invariavelmente vai cair, e o contrário também é verdadeiro, se o maior volume estiver na ponta da compra da moeda, a taxa vai subir. Teoricamente esta taxa deveria ser definida apenas pelo mercado, mas não são raras as vezes em que o Banco Central do Brasil itervém no mercado comprando ou vendendo dólares com o objetivo de manter o “Câmbio” em um patamar conveniente para a economia brasileira, já que a taxa cambial é um instrumento importante no controle da inflação , e como sabemos, a política econômica brasileira é a de meta de inflação, ou seja, o objetivo é diminuir e manter a inflação em níveis baixos. Por que o câmbio influencia na inflação brasileira? Leia o próximo post e descubra, voltemos à diferença entre taxas cambiais.

Pode-se resumir, então, que a taxa do dólar comercial é a base para a composição das taxas de compra e venda da moeda estrangeira nas Instituições Financeiras, podendo ser chamada de “taxa custo”, que após aplicação dos spreads, é informada aos clientes corporativos e pessoas físicas como Taxa de Compra e Venda. Por exemplo, um viajante nunca vai comprar dólar em espécie na taxa comercial, é como querer comprar arroz na mercearia pelo mesmo preço que o comerciante comprou do agricultor. As Instituições Financeiras vão definir a taxa final de seus produtos e serviços de câmbio de acordo com seus custos (de importação, transporte, seguro, etc.) e margem de lucro.

O dólar turismo oficialmente não existe, embora ainda seja divulgado em alguns sites e jornais. O que muito se ouve é que a “taxa turismo” é utilizada, por exemplo, pelas agências de viagem para precificação dos pacotes turísticos internacionais,  ou pelos bancos e corretoras na venda de moeda estrangeira em espécie, o que não é verdade. Os agentes acabam utilizando suas próprias taxas de câmbio para converter o valor do pacote turístico internacional ou da moeda estrangeira em espécie para Reais. Fique atento, sempre pergunte ao agente de turismo ou ao banco pesquisado qual é o valor final em Reais, incluindo taxas e tarifas, para que você consiga comparar o custo final para o seu bolso.

O dólar paralelo não merece muita atenção, é uma taxa utilizada no mercado ilícito, por pessoas que por alguma razão não querem, ou não podem, adquirir ou vender moeda estrangeira no mercado oficial. Além de ilegal, o mercado paralelo pratica taxas muito menos favoráveis do que as taxas cambiais das Instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio brasileiro.

Espero ter ajudado, e até o próximo post.

 

Planejamento Financeiro Pessoal

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4 pensamentos em “Dólar Comercial, Turismo e Paralelo… qual é a diferença entre eles?”

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